NA ÍNTEGRA: GP DO BRASIL DE 2003


2003-f1-brasil-jordan-equipeSÃO PAULO | Está no GRANDE PRÊMIO uma matéria especial que preparei sobre o GP do Brasil de 2003, com entrevista com Giancarlo Fisichella, que venceu pela primeira vez na F1 naquele 6 de abril. Choveu tanto naquele dia que alagou a Avenida João Dias, ali perto de casa e também do Autódromo José Carlos Pace.

Há dez anos, a última edição da prova disputada no início da temporada teve contornos tragicômicos e foi uma das corridas mais imprevisíveis de todos os tempos. Das corridas de Interlagos, só a de 2012 foi mais insana e estupenda. Em 2003, teve largada com SC, sete carros rodando numa curva só, suspensão quebrando do nada no meio da reta, a pane seca do então líder Rubens Barrichello e as pancas de Mark Webber e Fernando Alonso na Curva do Café.

Num 10+ da REVISTA WARM UP, classificamos essa corrida na terceira posição, atrás dos GPs de 2012 e de 2008.

Leiam lá e assistam à corrida aqui, em inglês, que é o que está quase na íntegra no YouTube:

Depois que lancei o post aqui, o bom amigo Hugo Becker me mandou também um link da transmissão da TV Globo. A imagem está em sépia, mas vale pela narração. Divirtam-se:

COM A PALAVRA, O TETRACAMPEÃO


Vettel

SÃO PAULO – Eu quero postar alguma coisa por aqui sobre o tetracampeonato de Sebastian Vettel, mas, por enquanto, vou é deixar o próprio com a palavra. Essa é uma das muitas entrevistas que ele deu após a corrida de hoje, lá em Buddh. O chefe Flavio Gomes destacou a simplicidade do alemão, e isso fica muito evidente nesse vídeo.

Claro, acabou de ser campeão, vai ser gentil e dócil com todo mundo. Mas Vettel normalmente é assim, tranquilo, sereno, e quem o vaia, vaia por que não conhece esse lado, ocultado pelo capacete.

E tem uma outra coisa que Vettel diz que acho muito interessante: perguntado sobre o conjunto da Red Bull, falou que a equipe ama o que faz. Faz o que faz com amor, tomando cuidado com cada detalhe para garantir que tudo ocorra com perfeição. E, enquanto faz tudo isso, se diverte. Aproveita. Não é nem uma questão de buscar recordes, trata-se de fazer um trabalho, como tantos anônimos fazem diariamente.

Escrevi isso outro dia, ao falar do filme Rush. O automobilismo, assim como o esporte em geral, envolve paixão. E da atual geração de pilotos da F1, Vettel é quem mais deixa transparecer essa paixão (óbvio que é mais fácil mostrar isso quando se está no alto do pódio, mas, do resto do grupo, talvez apenas Jenson Button e Mark Webber demonstrem alegria parecida). Já falei mais do que queria. Vejam o vídeo, vai:

É o que tem pra hoje


SÃO PAULO, 15h30 – O site da Indy está cheio de vídeos neste fim de ano. É o que tem pra hoje, o que teve pra ontem e provavelmente o que deve ter para amanhã. Fim de ano é complicado, faltam notícias, todos de férias, jornalistas de plantão. Esses vídeos até que servem para dar uma descontraída. 1) os erros de gravação dos pilotos em 2012. 2) segundo episódio do seriado ‘The Offseason’. 3) esse eu não consegui embedar, mas se você clicar aqui vai ver o Helio Castroneves jogando Gran Turismo num programa de TV.

Enquanto isso, na Austrália…


Tudo pronto para a primeira corrida da Gold Coast 600, a etapa da V8 Supercars que conta com a participação de pilotos de reputação internacional. Passa lá no fundo a bandeira verde, apaga-se a luz vermelha e James Hinchcliffe, que nunca deve ter largado parado antes na vida, esboçou uma boa largada, mas acabou ficando parado. Foi ajudado, então, por Vitantonio Liuzzi, que encheu sua traseira. Estava armado o salseiro para quem vinha atrás. Liuzzi ficou parado, foi acertado por Simon Pagenaud e, depois, por Ricky Taylor. Bancou o malandrinho e se deu mal. Nada de mais grave aconteceu.

Após a relargada, Sébastien Bourdais e Jamie Whincup venceram a corrida de sábado. No domingo, Will Davison e (pasmem) Mika Salo triunfaram.

Sensacional


Essa está na arquibancada lá em Yeongam, na Coreia do Sul. No fim, acabou refletindo o que aconteceu na classificação, sobre o que escrevi no post abaixo: Webber saiu por cima de Vettel. Sensacional, a faixa.

Aproveito pra postar também esse vídeo, da Sky Sports F1, entrando no clima do Gangnam Style. Massa e Senna aparecem, bem empolgados com a dança.

A primeira do Brasil


Em uma semana, Augusto Farfus foi o protagonista de dois vídeos da BMW. Em um, como Ninho, marido da Liri. No outro, como Augusto Farfus mesmo, vencedor da etapa de Valência do DTM. Quase chorou na volta final da corrida, confessou. Mas o apelido do vídeo da semana passada vai pegar mesmo. Na comemoração, teve gente chamando ele de Ninho, por volta de 1min55s. Ah, se alguém não viu o vídeo em que o piloto leva sua esposa para uma volta pelo Nordschleife, veja. Está aqui.

Barranco abaixo


Robert Kubica voltou a competir na semana passada, no Rali Ronde di Gomitolo, na Itália, não deu chances para ninguém e venceu. Neste fim de semana, o polonês estava em quarto em outra prova da modalidade, o Rali San Marino di Castorzza, também na península itálica, e fez isso daí que está no vídeo. Perdeu o controle e caiu barranco abaixo, mas saiu ileso, bem como seu navegador.

Como não escrevi nada sobre ele por aqui na semana passada, aproveito para rascunhar algumas palavras agora. Mais do que sua recuperação, é impressionante seu desejo de voltar a competir em alto nível. Ele quer chegar à F1, embora tenha admitido não ter condições para tal, ainda. Eu diria que ele pode continuar no rali mesmo. Kubica já testou o carro usado pela Ford no WRC, e foi bem. Quem sabe disputa a temporada completa de 2013 com a montadora? Seria muito legal vê-lo de volta a um certame de alto nível.

Seguem o vídeo e fotos do acidente deste fim de semana:

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Onboard em Santa Luzia


Ontem eu postei aqui no blog sobre o autódromo de Santa Luzia, que foi reinaugurado em Minas Gerais, com uma prova do Campeonato Mineiro de Marcas e Pilotos. Aí o pedreiro João Paulo Borgonove chamou no Twitter e me mandou o vídeo que posto aqui agora, bom para quem quiser conhecer o circuito.

Meu avô, profundo conhecedor das terras mineiras, diria que fizeram essa sequência de curvas na descida porque, como lá tem muito morro, precisa ter as chamadas curvas de nível, se não a plantação roda ladeira abaixo com a chuva. Que acharam?